terça-feira, 10 de junho de 2014

Divaldo Franco - Zurique/Suíça - 09 de junho 2014

Divaldo Franco - Zurique/Suíça - 09 de junho
Roteiro de palestras Europa 2014



Na manhã primaveril da segunda-feira, dia 09 de junho de 2014, nas instalações da Fundação para o fomento da consciência global G-19, em Zurique/Suíça, e tendo sido proposto o tema Begegnung mit dem Bewusstsein (Encontro com a Consciência), Divaldo Franco, traduzido por Edith Burkhard para o alemão, iniciou destacando que, na área da psicologia, a consciência tem sido um grande enigma. Nos anos cinquenta, Carl Gustav Jung publicou o livro intitulado Resposta à Jó, que estuda, à luz da psicologia, o mito bíblico da figura de Jó.

O autor refere-se na obra, ao momento da consciência, quando o Self toma conhecimento dos conteúdos psíquicos e os transfere ao Ego, ou seja, é o momento quando o ser adquire o discernimento para conhecer o bem e o mal, discernir o que pode fazer quando deve fazer, e o que deve fazer quando pode fazer, pois que nem tudo o que se pode, deve ser feito. Alan Kardec, elucidou o nobre conferencista, denominou isso de princípio ético, em que o discernimento do indivíduo preserva os valores morais.



Citando e detalhando as cinco características básicas enumeradas pelo psicólogo espanhol Mira y Lopes, que, em seus estudos, classificou o ser humano como sendo: 1 – Personalidade; 2 – Conhecimento; 3 – Identificação; 4 – Consciência; e 5 - Individualidade. Referindo-se a Peter Ouspensky, quem melhor definiu a consciência, estabeleceu que essa se encontra dividida em quatro níveis. Consciência de Sono; Consciência Desperta; Consciência Transcendental; e Consciência Cósmica.

Aprofundando o entendimento para o encontro com a consciência, Divaldo discorreu sobre as primeiras emoções da criatura humana, quando no princípio era apenas o instinto, sensação. Surge, então, o Medo. Foi a primeira emoção da criatura. Antes ela não pensava, era um animal bípede, comia carne crua. A seguir surgiu a segunda emoção, a Ira, que foi despertada pelo medo. E apenas há cem mil anos nasceu no homem o sentimento do amor.



Citando a psicanalista alemã Melanie Klein, que afirmava que o primeiro trauma do ser humano ocorre no momento do nascimento, quando o bebê vem ao mundo. Nesse momento ele experimenta o trauma provocado pela passagem vaginal, pois que até então ele se encontrava no aconchego do útero materno, dispondo de tudo quanto necessitava. A partir daí o desconforto, e as mudanças drásticas. A ignorância, até há poucos anos, fazia o médico dar uma palmada no recém-nascido. Nesse ato ele, o bebê, decodificava que o mundo já estava lhe agredindo, sendo maltratado. Felizmente as conquistas da psicologia e da medicina se encarregaram de alterar estes quadros de ignorância.



O Espiritismo, afirmou Divaldo, é a grande terapia. Allan Kardec perguntou aos Espíritos onde está escrita a lei de Deus, e os imortais lhe responderam que a Lei Divina se encontra escrita na consciência. Esta doutrina convida o ser humano a desenvolver a consciência através da lei de amor. Pelas reencarnações sucessivas, o Espírito imortal caminha para o nível de consciência cósmica.

Estamos na terra para sermos felizes, esta felicidade depende somente de nós, e que a buscaremos através da reencarnação. Aquele que tem consciência de si, doa a sua vida à caridade, que é o amor na sua mais elevada concepção, este, já é feliz desde agora, disse Divaldo, encerrando o magnífico trabalho.

Um breve relato do roteiro europeu:

No dia 09 de junho de 2014, foi encerrada uma longa jornada de divulgação da Doutrina Espirita no Continente Europeu, realizada por Divaldo Pereira Franco já há várias décadas de forma ininterrupta. O início dessa iluminativa tarefa evangélica começou no dia 06 de maio, quando o Arauto do Evangelho viajou para Dublin/Irlanda, e se estendeu por trinta e cinco dias. Foram percorridos treze países, vinte e três cidades. Divaldo Franco, acompanhado do casal Ênio e Jaqueline Medeiros, do Rio Grande do Sul, realizou vinte conferências, apresentou dois seminários de dois dias, dois seminários de quatro horas, além de alguns encontros com pessoas visando fomentar e/ou estreitar laços doutrinários, e concedendo várias entrevistas.

Sempre jovial e solícito, jamais deixou de atender a quem o buscasse. A boa vontade, a palavra amiga, um gesto de carinho sempre estiveram presentes nos encontros promovidos, planejados ou fortuitos. É o Embaixador da Paz levando a palavra libertadora do Cristo, semeando amor e conhecimento, despertando consciências, apresentando o amor como medida única para a plenitude. Por hora a semeadura está pronta, os frutos sazonados já aparecem. Cumpre àqueles que escutaram o ímpar divulgador, a adubar com o amor a sementeira de seus próprios corações, passando a produzir, então, frutos perenes. E, o incansável semeador prossegue...

Fotos e texto: Ênio Medeiros

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